Entre elas, está o lachesism, definida como: “o desejo de ser atingido por um desastre – sobreviver a um acidente de avião, perder tudo em um incêndio, mergulhar em uma cachoeira – o que colocaria uma torção no arco suave de sua vida e o transformaria em algo endurecido, flexível e afiado , não apenas uma viga pré-fabricada rígida que mal cobre a lacuna entre uma extremidade de sua vida e a outra.”

Resolvi pesquisar mais a fundo e descobri que muitas pessoas compartilham essa mesma sensação, mas não sabem exatamente o motivo.

Há algumas teorias, criadas por elas mesmas, que possam explicar tal sentimento.

Por isso, separei alguns relatos que encontrei no blog What Can I Do? para te ajudar a entender melhor, ou quem sabe, descobrir se já sentiu a mesma coisa.

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“Não sei por que gosto dessas coisas”

“Eu costumo me imaginar muito salvando uma pessoa de ser atropelada por um carro (possivelmente ser atropelado no processo, mas sobreviver eventualmente), sobrevivendo a um grave acidente de avião, fugindo de ser refém, ganhando uma briga em um bar com um cara maior que eu, escapando de um carro, me afogando… Não sei por que gosto dessas coisas.”
Anônimo

“Costumo passar vários minutos pensando nisso”

“Já faz um tempo que isso acontece comigo. Não que eu deseje que isso aconteça (ou desejo?), mas é que eu gosto de ficar imaginando como eu me sentiria se eu matasse alguém, ou fosse estuprada, ou sequestrada e me levassem para um país que eu não falo bem a língua… Costumo passar vários minutos pensando nisso.

Eu tenho depressão há muitos anos, mas nada de traumatizante já aconteceu comigo que possa justificar o que sinto, então talvez eu só queira ter um motivo para explicar tamanha angústia em mim.”
Anônimo

“Imaginei minha casa cheia de monóxido de carbono”

“Eu sempre pensei que eu era muito estranho. Querendo estar em um furacão, sendo atropelado por um carro, mas sobrevivendo.

Ontem à noite mesmo, imaginei minha casa cheia de monóxido de carbono e eu arrastando todo mundo para fora, mas eu não conseguindo sair.

Não sei se é por atenção ou o quê, mas ainda bem que não estou sozinho.”
Anônimo

“Tenho medo de que algo realmente aconteça”

“Alguém sabe como lidar com isso? Porque para ser honesto, esse sentimento realmente me assusta, tenho medo de que algo realmente aconteça e que eu goste, e isso não deve ser saudável.”
Isabella

“Eu imagino a minha casa pegando fogo”

“Eu não sei o que causa isso, mas eu experiencio muito. Eu imagino a minha casa pegando fogo e eu escapando, mas tendo que começar uma nova vida.

Sempre que há a chance de algo ruim acontecer, eu sempre penso: “e se?””
Anônimo

“Tenho quase certeza que é para chamar atenção”

“Cara, eu sempre me pego desejando que um dos meus familiares ou alguém próximo a mim morra.

Tenho quase certeza que é para chamar atenção.

Eu não sei realmente… Eu sempre me sinto muito entorpecido e sem emoção, poderia ser por isso?

Eu quero ser aquele garoto que entra em brigas 24 horas por dia, 7 dias por semana, apanha e luta de volta. Não sei por quê.

Eu sempre imagino meus irmãos morrendo, e quando eu imagino isso, eu nunca me importo… mas eu gosto de pensar que as pessoas seriam super solidárias comigo.

Dessa vez meu irmão desapareceu, todos os meus irmãos estavam chorando, mas eu não me importei.

É estranho pensar nisso porque eu tenho uma namorada, e acho que a amo, mas quando imagino algo acontecendo com ela, não demonstro nenhuma emoção. É realmente estranho.”
Anônimo

“Muitas vezes me sinto culpado”

“Também tenho experiências semelhantes. Eu quero que coisas ruins aconteçam comigo ou com o mundo.

Muitas vezes quero passar por algum desastre horrível ou viver em um mundo distópico.

Eu acho que esses pensamentos vêm de mim querendo a simpatia dos outros.

Eu nunca iria querer que nada de ruim acontecesse comigo ou com outras pessoas.

Muitas vezes me sinto culpado e não sei por que isso acontece comigo.”
Anônimo

“Tenho pensamentos de morrer de repente e experimentar a morte”

“Sempre achei que havia algo errado comigo porque me sinto assim o tempo todo.

Como querer que meu melhor amigo morra de repente, ou alguém próximo a mim, apenas para lamentar ou experienciar, o que parece realmente confuso.

Ou tenho pensamentos de morrer de repente e experimentar a morte, o que sempre me intrigou muito.

Eu acho que tem algo a ver com querer apenas sentir algo, já que eu realmente não tenho muita empatia e sou uma pessoa muito fria.

Bem, sejam quais forem os motivos, estou feliz por não estar sozinho nessa.”
Anônimo

“Imagino cenários tristes porque chorar é sentir alguma coisa”

“Eu pensei que estava sozinho… Estou tão feliz por não estar, eu não sei o que há de errado comigo porque eu não sou uma pessoa ruim, eu amo toda a minha família e amigos, mas eu me pego encenando (realmente chorando) como seria se um de meus familiares ou amigos morresse, ou eu os salvando da morte ou eles me salvando e eu fico emocionado (??) não pelo pensamento deles mortos, mas o pensamento de estar naquela situação e experimentar a adrenalina que eu sentiria.

Estou entorpecido, devo admitir que não ‘sinto’ mais nada. É como se eu estivesse vivo, mas não estou vivendo.

Eu também sou jovem, então isso está me preocupando, eu não quero me sentir assim para sempre.

Imagino cenários tristes porque chorar é sentir alguma coisa. A tristeza é uma emoção.”
Anônimo

“Eu sou uma pessoa má?”

“Quando eu era mais jovem, eu disse aos meus pais que queria quebrar minha perna e eles perguntaram por quê, e eu “dei de ombros” porque eu não poderia dizer a eles que eu queria atenção.

Eu sempre inventei cenários de meu pai indo para a guerra ou meus amigos e familiares morrendo apenas para que eu pudesse obter simpatia dos outros e experimentar o luto.

É tão louco que eu realmente fico emocionado a ponto de chorar.

Eu já me imaginei com doenças mentais e distúrbios alimentares, acidentes e tiroteios em que salvei alguém, mas acabei no hospital, e o pensamento da atenção era tão glamoroso de certa forma.

Isso é errado? Eu sou uma pessoa má?”
Anônimo

“Às vezes eu penso sobre isso de uma forma preocupante”

“É meio que aliviador, mas também aterrorizante, perceber que esse sentimento tem um nome.

Recentemente tenho sentido isso com mais frequência, e é difícil não me ver como uma pessoa ruim por pensar essas coisas.

Em alguns momentos do dia e da noite, me pego pensando em cenários vívidos em que meus amigos ou familiares morrem.

Mas normalmente não é apenas um, são todos eles. Eu sei que eu nunca, em um milhão de anos, desejaria que isso acontecesse, mas às vezes eu penso sobre isso de uma forma preocupante.

A razão de estar relacionado a querer ter algum tipo de “torção” ou interrupção na minha vida faz bastante sentido.

Minha vida é tipicamente bem simples, e eu tenho esses pensamentos com mais frequência durante momentos particularmente chatos.

Espero que tentar me manter mais ocupado ajude a aliviar minha mente e distrair do desejo de que o desastre aconteça.”
Anônimo

“Sinto que quero tanto que essas coisas aconteçam porque eu as mereço”

“Eu tenho lutado com isso há anos. Desde que eu era criança e percebi que minha vida era bastante confortável e que eu me sentiria confortável crescendo, eu desejava que algum tipo de tragédia acontecesse comigo.

Por um lado do meu cérebro, percebo que deveria estar feliz por nenhuma dessas tragédias ter acontecido em minha vida, mas por outro lado, quero desesperadamente experimentar algo horrível.

Quero ser atropelado por um carro ou ficar cego, talvez até perder um membro ou alguém da família.

Na verdade, cheguei ao ponto em que me sinto culpado por essas coisas não terem acontecido comigo.

Às vezes, sinto que quero tanto que essas coisas aconteçam porque eu as mereço, e não minha vida simples atual.

Eu sempre pensei que era uma pessoa ruim por ter esses pensamentos, talvez desejando atenção ou algo assim, mesmo que eu nunca ousasse expressá-los para a família ou amigos.

Acho que me sinto um pouco melhor agora sabendo que não estou sozinho, e que talvez isso não seja algum tipo de falha de caráter.”
Anônimo

Como você pôde ver, alguns acreditam que o desejo de passar por algo ruim é simplesmente para poder sentir alguma coisa, outros acham que precisam de um motivo para justificar o que já sentem ou para obter simpatia e atenção dos outros.

Seja qual for o motivo, se você também sente lachesism, saiba que você não está sozinho.

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Crianças com TDAH podem ter problemas para prestar atenção, controlar comportamentos impulsivos, como agir sem pensar no resultado, ou ser excessivamente ativas.

Sinais e sintomas de TDAH

É normal que as crianças tenham problemas para se concentrar e se comportar em um momento ou outro.

No entanto, em crianças com TDAH, os sintomas continuam, podem ser graves e causar dificuldades na escola, em casa ou com amigos.

Os principais sintomas são:

• “Sonhar acordado” com frequência;
• Esquecer ou perder as coisas;
• Agitação;
• Falar muito;
• Cometer erros por descuido ou correr riscos desnecessários;
• Ter dificuldade em resistir à tentação;
• Ter problemas para fazer revezamento em alguma atividade;
• Ter dificuldade em se relacionar com os outros.

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Tipos de TDAH

Existem três maneiras diferentes de apresentar o TDAH, dependendo de quais sintomas são mais fortes no indivíduo:

Apresentação predominantemente desatenta: É difícil para o indivíduo organizar ou terminar uma tarefa, prestar atenção a detalhes ou seguir instruções ou conversas; e se distrai facilmente ou esquece detalhes de rotinas diárias.

Apresentação Predominantemente Hiperativa-Impulsiva: A pessoa se agita e fala muito. 
É difícil ficar parada por muito tempo para uma refeição ou enquanto faz a lição de casa, por exemplo.
Crianças menores podem correr, pular ou escalar constantemente. 
O indivíduo sente-se inquieto e tem problemas com a impulsividade, podendo interromper muito os outros, pegar coisas das pessoas ou falar em momentos inadequados. 
É difícil esperar sua vez ou ouvir instruções, e pode ter mais acidentes e lesões do que outras.

O terceiro tipo é a Apresentação Combinada, que é quando os sintomas dos dois tipos anteriores estão igualmente presentes na pessoa.

Causas de TDAH

As causas e os fatores de risco são desconhecidos, mas pesquisas atuais mostram que a genética desempenha um papel importante.

Além disso, os cientistas estão estudando a relação entre o TDAH e situações, como:

• Lesão cerebral;
• Exposição a riscos ambientais, como chumbo, durante a gravidez ou na infância;
• Uso de álcool e tabaco durante a gravidez;
• Nascimento prematuro;
• Baixo peso de nascimento.

A pesquisa não apoia as opiniões populares de que o transtorno seja causado por comer muito açúcar, assistir muita televisão ou fatores sociais e ambientais, como pobreza ou caos familiar.

É claro que muitas coisas, incluindo essas, podem piorar os sintomas, mas a evidência não é forte o suficiente para concluir que eles são as principais causas do problema.

Tratamento

Ser saudável é importante para todas as crianças e pode ser especialmente importante para quem tem TDAH.

Além da terapia comportamental e da medicação, ter um estilo de vida saudável pode tornar mais fácil para o seu filho lidar com os sintomas.

Aqui estão alguns comportamentos saudáveis que podem ajudar:

• Desenvolver hábitos alimentares saudáveis, como comer muitas frutas, legumes e grãos integrais e escolher fontes de proteína magra;
• Participar de atividade física diária com base na idade;
• Limitar a quantidade de tempo de tela diário de TVs, computadores, telefones e outros eletrônicos;
• Dormir a quantidade recomendada de sono todas as noites.

TDAH em adultos

O TDAH pode durar até a idade adulta. 

Os sintomas podem causar dificuldade no trabalho, em casa ou nos relacionamentos, e podem aparecer diferentes em idades mais avançadas, por exemplo, a hiperatividade se manifesta como extrema inquietação.

Além disso, eles podem se tornar mais graves quando as demandas da vida adulta aumentam.

Fonte: CDC

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Saiba quais são as causas, sintomas e tratamento.

Assista ao vídeo ou leia o conteúdo logo abaixo:

Apesar de seus muitos nomes, a pubalgia não é uma hérnia, mas pode se transformar em uma com o tempo. 

A hérnia acontece quando um órgão ou tecido gruda no músculo ou tecido que o mantém no lugar.

Já a pubalgia refere-se a qualquer tensão ou rasgo do tecido mole na virilha.

É frequentemente chamada de pubalgia atlética porque geralmente é causada pela prática de esportes.

Quais são os sintomas da pubalgia?

O principal sintoma da pubalgia é a dor aguda na virilha, que pode desaparecer quando você está descansando, mas geralmente retorna ao começar a se mover.

Você também pode sentir dor ao tossir ou espirrar, além de rigidez ou sensibilidade na virilha.

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Quais são as causas da pubalgia?

A pubalgia é causada por danos nos músculos, ligamentos ou tendões na região da virilha, geralmente causados por torção do corpo, mudança repentina de direção ou movimentos repetitivos, ao praticar esportes, como futebol, corrida, hóquei, luta livre, entre outros.

Esse tipo de lesão pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em atletas, principalmente homens, porque a pelve masculina é mais estreita, tornando-a menos estável e mais propensa a se machucar.

Qual é o tratamento?

Durante a primeira semana após a lesão, descansar e aplicar uma bolsa de gelo na virilha pode ajudar com a dor. 

Você também pode tomar medicamentos anti-inflamatórios, como o ibuprofeno.

Após uma semana ou duas de descanso, a fisioterapia é uma ótima opção.

Se você ainda sentir dor, pode ser necessário fazer uma cirurgia tradicional ou um procedimento chamado laparoscopia.

Neste, a recuperação leva apenas cerca de uma semana, mas pode ser necessário evitar atividades vigorosas por três a quatro semanas.

Posso prevenir a pubalgia?

Você pode reduzir o risco de desenvolver pubalgia fazendo alongamentos para fortalecer sua virilha; aquecimento e resfriamento antes e depois dos exercícios e usando técnicas adequadas ao praticar esportes.

Convivendo com a pubalgia

A maioria das pessoas se recupera totalmente, seja com fisioterapia ou cirurgia, e pode voltar a praticar esportes dentro de alguns meses.

Apenas certifique-se de seguir todas as instruções do seu fisioterapeuta ou cirurgião para evitar uma nova lesão na virilha.

Fonte: Healthline

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A palavra vem do grego prosopon, que significa face, e agnosia, um termo médico para falta de reconhecimento.

Pessoas com essa condição geralmente têm dificuldade em reconhecer quem elas veem regularmente, como familiares, cônjuges, amigos íntimos e até elas mesmas no espelho ou em fotos.

Podem também não reconhecer certas expressões faciais, julgar a idade ou sexo de uma pessoa ou seguir o olhar de alguém.

Casos relativamente leves são limitados ao reconhecimento facial; casos mais graves estendem o problema de reconhecimento a outros objetos da vida cotidiana.

Muitos também têm dificuldade em navegar. Isso pode envolver uma incapacidade de processar ângulos ou distâncias, ou problemas para lembrar lugares e pontos de referência.

Acompanhar o enredo de filmes ou programas de televisão pode ser quase impossível para alguém com prosopagnosia porque eles lutam para reconhecer os personagens.

Sintomas da prosopagnosia

Além do principal sintoma que é a incapacidade de decorar o rosto das pessoas, essa dificuldade pode se manifestar de várias maneiras, como:

• Reconhecimento deficiente de indivíduos familiares pessoalmente ou em fotografias;
• Incapacidade de descrever rostos;
• Confusão sobre enredos em filmes ou peças com vários personagens;
• Sentimentos de desorientação em locais lotados;
• Dificuldade em diferenciar indivíduos vestindo uniformes ou artigos de vestuário semelhantes;
• Estabelecimento de identidades fazendo perguntas pessoais ou concentrando-se em roupas, penteados, joias ou perfumes;
• Recusa em cumprimentar as pessoas pelo nome;
• Evitar conhecer novas pessoas.

Tipos de prosopagnosia

Existem duas formas principais de prosopagnosia: adquirida e de desenvolvimento. 

A adquirida é o resultado de alguma forma de dano cerebral, incluindo aquele causado por derrames, lesões traumáticas na cabeça ou condições médicas neurodegenerativas.

A de desenvolvimento, também conhecida como prosopagnosia congênita, é uma condição vitalícia que se apresenta pela primeira vez na infância, e provavelmente tem uma raiz genética, ou seja, tende a ocorrer em pessoas da mesma família, o que a torna um fator de risco potencial.

Causas da prosopagnosia

A origem da cegueira facial parece estar associada a danos ou problemas de desenvolvimento em uma parte do cérebro chamada giro fusiforme. 

Exames de ressonância magnética funcional (fMRI) ligaram o giro fusiforme ao reconhecimento facial humano mais fortemente do que outras regiões do cérebro envolvidas na cognição visual. 

A capacidade especializada de identificar rostos é crítica em uma espécie altamente social como os humanos. 

É por isso que a prosopagnosia geralmente resulta em dificuldades psicológicas para as pessoas que a experimentam.

Impacto emocional

Quem sofre de cegueira facial pode evitar interações sociais e desenvolver transtorno de ansiedade social, que é um medo esmagador de interagir com outras pessoas, além de sentimentos de alienação e depressão.

Também pode ter dificuldade em formar relacionamentos, enfrentar problemas com sua carreira, e se preocupar em parecer rude ou desinteressado quando não consegue reconhecer uma pessoa.

A terapia é uma opção para superar a carga psicológica que essa condição cria.

Como saber se meu filho tem prosopagnosia?

Pode ser difícil reconhecer a prosopagnosia em crianças, mas os seguintes são sinais potenciais:

• Seu filho frequentemente não reconhece pessoas familiares quando as conhece inesperadamente;
• Ele é particularmente pegajoso em locais públicos;
• Ele espera que você acene quando você o está pegando na escola ou se aproxima de estranhos pensando que são você;
• Ele é socialmente retraído na escola e tem dificuldade em fazer amigos (isso pode contrastar com um comportamento mais confiante em casa, quando o reconhecimento não é um problema);
• Ele acha difícil seguir as tramas de filmes ou programas de TV.

Prosopagnosia tem cura?

Essa doença é surpreendentemente comum e, embora não haja cura, existem “soluções alternativas” e outras habilidades de enfrentamento que podem ajudar os prosopagnósicos a identificar outras pessoas sem depender de pistas faciais. 

Isso pode incluir observar a altura, as roupas, os acessórios, a voz e o jeito de andar como fontes de reconhecimento.

Você também tem dificuldade para decorar rostos? Conte pra gente nos comentários!

Leia também: 10 pequenas coisas que afetam o nosso cotidiano

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Fonte: Bcurioso

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Bebida gelada causa dor de garganta? Álcool corta o efeito do antibiótico? Tomar banho depois de comer faz mal? Médicos gabaritados revelam a verdade sobre as maiores crenças que ouvem nos consultórios. Confira:

Dormir logo após comer causa indigestão

É mito! “Muito pelo contrário, quanto menos atividades a pessoa faz após as refeições, mais o corpo consegue se empenhar em realizar uma boa digestão”, explica o clínico geral Abrão José Cury Junior, presidente do departamento científico de Clínica Médica da Associação Paulista de Medicina. “A soneca, inclusive, ajuda a melhorar a qualidade de vida”, ressalta o especialista.

Bebida gelada causa pneumonia ou dor de garganta

Você provavelmente já ouviu de sua mãe: “não tome gelado que você vai ficar com dor de garganta”. Bom, saiba que bebidas geladas (ou sorvete) não causam dor de garganta, pneumonia ou gripe. “Não tem nada a ver, esses problemas são causados por vírus ou bactérias. No entanto, há pessoas que têm problemas de origem alérgica relacionados ao frio”, destaca o clínico geral Alfredo Salim Helito, do Hospital Sírio Libanês. Alguns quadros clínicos que podem ser desencadeados devido ao frio são: sinusite e asma, ambas doenças respiratórias, e até mesmo a urticária por exposição a temperaturas baixas.

Andar descalço causa gripe

É mito! Andar descalço não aumenta o risco de uma pessoa ter gripes e muito menos pneumonia. “As causas dessas doenças são vírus e bactérias, portanto não há relação”, afirma o clínico geral e infectologista Paulo Olzon, professor do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

É preciso dormir 8 horas

Mais um mito derrubado, agora você já pode dormir tranquilo. “Cada um possui uma quantidade de horas que precisam dormir para reparar o organismo. Existem pessoas que precisam de menos de oito horas, enquanto há aquelas que necessitam de mais de 8 horas”, observa a clínica geral Bertha Furlan Polegato, professora da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp).

Tomar banho depois de comer faz mal

Mais uma crença popular derrubada. “O problema está em ir para a sauna depois de comer, pois isto leva a uma vasodilatação e a pessoa fica com a pressão baixa. Os exercícios também não são orientados, pois o corpo precisa focar na digestão”, afirma Abrão José Cury Junior.

Água com açúcar acalma os nervos

A água com açúcar, infelizmente, não serve como calmante natural. “E ainda não proporciona nenhum benefício para a saúde”, diz o clínico geral Alfredo Salim Helito, do Hospital Sírio Libanês. Quando ingerido, o açúcar se transforma em energia para o organismo, sem qualquer efeito sedativo. A sensação de calma pode ocorrer se a pessoa costuma sempre recorrer aos doces em momentos de ansiedade e nervosismo e se sente melhor depois disso, mas isso seria um efeito psicológico e não da água com açúcar em si.

Tomar ar gelado entorta a boca

A ideia de que receber uma rajada de ar gelado quando saímos de um ambiente mais quente, como um banho, pode entortar a boca também é falsa. A lenda é de que o choque térmico, como sair do banho quente e abrir a geladeira, levaria à esta paralisia. “Isto nunca foi comprovado cientificamente, não passa de um mito”, afirma o clínico geral e nutrólogo Roberto Navarro. Entre as reais causas da paralisia facial temos: infecção ou inflamação no nervo facial, trauma na cabeça, infarto, problemas de ouvido, hipertensão, diabetes, doença de Lyme, Guillain-Barré e Síndrome de Ramsay-Hunt.

Existem substâncias “milagrosas”

Pílula do câncer, chá que trata o diabetes, chá que emagrece… As pessoas adoram eleger substâncias capazes de resolver questões de saúde rapidamente. “A verdade é que não existem milagres para solucionar problemas de saúde, mas sim tratamentos comprovados e mudanças de hábitos”, alerta Bertha Furlan Polegato.

Celular causa tumor no cérebro

O uso frequente do celular não é capaz de causar tumor no cérebro, pelo menos é o que se sabe até agora sobre o assunto. Muita gente acredita que a radiação emitida pelos celulares poderiam levar ao câncer. “Não há nada comprovado cientificamente assim como também nunca foi provado que o celular perto do coração pode causar arritmia”, diz Alfredo Salim Helito.

Ler em locais mais escuros prejudica a visão

Ler em ambientes mais escuros não irá prejudicar a sua visão (mas também não vai facilitar a leitura, é fato). “Não se perde a visão em função disso”, defende Paulo Olzon. A única coisa que pode ocorrer é a pessoa ter dificuldades para enxergar por causa da pouca luz, mas mesmo que ela ‘aperte’ os olhos a visão não será afetada. Assistir televisão também não prejudica a visão.

Micro-ondas provoca câncer

“Esquentar comidas no micro-ondas ou mesmo ficar na frente do micro-ondas não tem relação com câncer. Isso é um mito, o micro-ondas não aumenta o risco de câncer”, explica Paulo Olzon. Não existem estudos que comprovem isso, especialmente porque o que faz com que o alimento aqueça é nada mais, nada menos do que água. O micro-ondas caseiro só pode operar em uma certa frequência, a 2450 megahertz. Como funciona: em uma molécula de água que tem o positivo e o negativo, as micro-ondas fazem com que a molécula (de água) vibre. E é esse mecanismo que produz calor e aquece o alimento.

Álcool corta o efeito dos antibióticos

Misturar bebidas alcoólicas e antibióticos pode cortar o efeito do medicamento ou mesmo causar uma grande reação no organismo? Não! “Isso é um mito. Claro que se a pessoa está doente é melhor se resguardar e evitar o álcool, mas isso não quer dizer que se ela beber terá grandes problemas de saúde”, explica Alfredo Salim Helito.

Fonte: Minha Vida

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